quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tango + Pilates = Tangolates



Atualmente podemos encontrar em muitas academias e estúdios brasileiros, três vertentes do Pilates, além do método clássico: fitness pilates, water pilates e yogilates (yoga com pilates). Porém, se descermos um pouco mais no mapa, poderemos encontrar uma nova modalidade do método, conhecida como Tangolates – uma mistura de tango com pilates, criada por Tamara Di Tella, dona de uma rede de academias em Buenos Aires.

A idéia surgiu em 2004, quando sua empresa doou uma enfermaria de reabilitação para o maior hospital público da cidade, com o objetivo de atender pacientes de baixa renda que sofriam de graves disfunções neurológicas, como Mal de Parkinson e Alzeimer. Os médicos disseram a ela que a maioria dos pacientes não necessariamente perde a capacidade de se mover, mas sim de imaginar os movimentos. Assim, ela colocou cada paciente com um instrutor, para que pudessem imitá-los, como um espelho, e funcionou! O próximo passo foi colocar uma música com um ritmo mais forte e marcante - o tango.

A nova modalidade possui cerca de 60 exercícios diferentes, podendo ser realizada tanto no solo quanto no aparelho. O ideal é que o aluno faça os exercícios de frente para um espelho (sua imagem funcionaria como um instrutor), embora também possa ser realizada por duas pessoas juntas. Além disso, Tamara Di Tella projetou um aparelho portátil especial para Tangolates (T-DITELLA® - ainda sem patente), especialmente desenvolvido para exercícios na vertical e em dupla.












A técnica é realmente inovadora, e parte dos mesmos princípios de controle e concentração utilizados no Pilates clássico, mas acrescenta movimentos cardiovasculares aeróbicos, além de uma música sensacional. Com tudo isso, o tangolates vem ajudando muitos pacientes a ter uma vida melhor. Aliás, não só pacientes, mas também celebridades como Sting e Bryan Adams. E a tendência é que a prática se torne cada vez mais popular, já que Tamara possui franquias na Europa, Ásia e nos Estados Unidos.

Será que essa moda pega aqui no Brasil? Ou precisaria de uma adaptação para um ritmo mais brasileiro, como o samba?

Um comentário: